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Prémio Fernando Távora 18ª edição 

A Arquiteta Inês Vieira Rodrigues sagrou-se vencedora da 18ª edição do Prémio Fernando Távora, com a proposta “Viagem às arquiteturas energéticas insulares”.

 

Júri: André Tavares (indicado pela OASRN – Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte), Maria João Seixas (nomeada pela OASRN enquanto figura de relevo cultural externa ao campo disciplinar da Arquitetura), José Bernardo Távora (indicado pela Fundação Marques da Silva), Pedro Baía (indicado pela Casa da Arquitetura), e Francisco de Tavares e Távora Pereira Coutinho (designado pela família do Arquiteto Fernando Távora). 

Organização: Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos – Alice Marques e Gabriel Andrade (vogais do pelouro da Cultura), Joana Graça (assessoria)
Design gráfico: Márcia Novais
Patrocínio: Ageas Seguros

Regulamento da 18ª edição
Notícia do Lançamento
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Proposta “Viagem às arquiteturas energéticas insulares”

O júri anunciou, por unanimidade, que Inês Vieira Rodrigues é vencedora da 18ª edição do Prémio Fernando Távora numa cerimónia pública, que decorreu na sede da Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Norte, no Dia Mundial da Arquitectura. 

A proposta “Viagem às arquiteturas energéticas insulares” foi distinguida pelo Júri, por reconhecer que o trabalho selecionado e premiado se destaca pela acutilância do seu objeto — a produção, transporte e consumo de energia — e pela capacidade de entender a dimensão política, estratégica e social das infraestruturas que lhe dão suporte. Ao convocar a arquitetura para a percepção de obras como geradores eólicos, barragens, centrais geotérmicas e infraestruturas de transporte de energia, a proposta contribuiu para uma outra consciência das ações humanas. A escolha dos Açores e da Islândia como lugares para essa descoberta é particularmente feliz, na medida em que o problema da autosuficiência energética é enfrentado pela raíz e o impacto das obras de arquitectura na paisagem aferido à escala das várias ilhas.

 

Biografia do vencedor

Inês Vieira Rodrigues (Tomar, 1988) é mestre em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (2012), com a dissertação intitulada Rabo de Peixe – sociedade e forma urbana, publicada em 2016 pela Editora Caleidoscópio. O livro teve apresentações públicas na FAUP, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas e na Casa dos Açores em Lisboa. Durante o percurso académico frequentou a École Polytechnique Fédérale de Lausanne (2010-2011). Trabalhou durante mais de sete anos em escritórios de arquitetura. Começou o seu percurso profissional nos M-Arquitetos (Ponta Delgada, 2013-2014), seguido do escritório Feld architecture (Paris, 2015). Ainda na capital francesa, integrou a equipa dos DDA architectes (2015-2016) onde trabalhou no restauro e na conservação da Villa E-1027, de Eileen Gray e Jean Badovici; e na manutenção das Unités de Camping, de Le Corbusier (em Roquebrune-Cap-Martin), obras que integram o património francês do século XX. No mesmo escritório, desenvolveu o projeto e o acompanhamento da obra de construção de uma moradia em Meudon, França, distinguida em 2017 com o prémio francês Archinovo. De regresso a Portugal, fez parte da equipa da Summary (Porto, 2017-2020). Desde 2020, é Bolseira de Investigação para Doutoramento – FCT e investigadora integrada no Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (CEAU-FAUP), no grupo de investigação Morfologias e Dinâmicas do Território (MDT), onde desenvolve o seu estudo sobre o território dos Açores.

Composição de Júri

André Tavares, Arquiteto (Porto, 1976), licenciado e doutorado pela FAUP, é investigador, editor e curador. Coordena a Dafne Editora e foi curador-geral da Trienal de Arquitetura de Lisboa em 2016. Tem extensa produção editorial e académica em história, teoria e crítica da arquitetura, com obras publicadas internacionalmente. Foi indicado pela OASRN (Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Norte) para o júri da 18.ª edição do Prémio Fernando Távora. 

Maria João Seixas, jornalista, tradutora e autora nascida em Moçambique (1945), licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Lisboa em 1969. Destacou-se pelas suas entrevistas na imprensa (Público, 1999-2006) e na televisão (“Quem fala assim”, “Sempre aos Domingos”, “Olhos nos Olhos”), além de dirigir a Cinemateca Portuguesa entre 2010 e 2013. Atuou como assessora cultural do primeiro-ministro, foi mandatária em campanhas presidenciais e foi condecorada com a Comenda da Ordem Militar de Cristo. Participou no júri da 18.ª edição do Prémio Fernando Távora como figura cultural externa à arquitetura, nomeada pela OASRN.

José Bernardo Távora, arquiteto português, indicado pela Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva, entidade que preserva e divulga o legado do modernismo português. Filho de Fernando Távora, arquiteto de referência nacional e internacional, tem desenvolvido atividade no âmbito da valorização cultural e patrimonial da arquitetura em Portugal.

 

 

Pedro Baía, arquiteto, editor, professor e investigador (n. 1980). Doutorado em Teoria e História da Arquitetura pela Universidade de Coimbra, é professor convidado na Universidade Autónoma de Lisboa e investigador no Lab2PT da Universidade do Minho. Foi editor de arquitetura em diversas publicações e é fundador da associação cultural Circo de Ideias. Foi indicado pela Casa da Arquitectura para o júri da 18.ª edição do Prémio Fernando Távora.

Francisco de Tavares e Távora Pereira Coutinho, nascido no Porto em 1999, é neto do arquiteto Fernando Távora e integra o júri da 18.ª edição do Prémio Fernando Távora, por designação da família. A sua presença no júri reforça a continuidade do vínculo familiar ao legado do arquiteto, assegurando a preservação da sua memória e a promoção dos valores que marcaram de forma determinante a arquitetura portuguesa contemporânea.

Lançamento 18ª edição Prémio Távora

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Conferência "Viagem às Arquiteturas Energéticas Insulares"