28 março 25 Norte
Dia Nacional dos Centros Históricos – 28 de março
O Dia Nacional dos Centros Históricos celebra-se a 28 de março, com objetivo sensibilizar para a preservação e valorização do património histórico das cidades portuguesas.
A Livraria e Biblioteca da Secção Regional Norte assinalam a data com sugestões de leitura.
Sugestões de Leitura
Na Livraria da Secção Regional Norte, descubra:
Falando do Porto
autor: Helder Pacheco
editor: Edições Afrontamento
foto de capa: José Fernando Magalhães
Idioma: português
dimensão: 25X30 cm
sinopse: "Perguntam-me por aí se ainda tenho assuntos, temas, «coisas» para escrever sobre o Porto. Respondo, sem reservas, que sim. Primeiro, porque a cidade é fonte inesgotável de situações, acontecimentos, controvérsias, anseios, histórias, novidades e, sobretudo, descobertas. E, segundo, porque dou por mim, com frequência, a encontrar lugares e até ruas onde, nos dias da minha vida, nunca tinha passado e sequer ouvido falar. E, terceiro, porque ao fim de tantos anos a ler, reler e tresler centenas ou milhares de livros, artigos, ensaios e notícias de temática portuense, chego à conclusão de que as lacunas, os vazios e a ignorância sobre muitos assuntos da cidade, continuam a obrigar a uma atitude de expectativa para reconhecer o que não sabia."
"Falando do Porto" é um livro da autoria de Helder Pacheco, lançado em junho de 2024 pela editora Edições Afrontamento. Com 280 páginas e encadernação de capa dura, esta obra explora a riqueza histórica e cultural da cidade do Porto.
Na Biblioteca da Secção Regional Norte consulte:
Guimarães Cidade Património Mundial - Um Objectivo Estratégico
autor: António Magalhães
ano: 1998
Sinopse: "O Centro Histórico de Guimarães é o exemplo de autenticidade do nosso passado e da génese da nação portuguesa. A sua elevação a Património Cultural da Humanidade será o reconhecimento da preservação dessa autenticidade.
Portugal, a mais antiga Nação da Europa e Guimarães a sua primeira Capital mereceu essa consagração. Ela será a expressão da importância do Património Histórico em todo o Mundo e em estímulo para todo o Mundo e em estímulo para todos os que se tem empenhado na sua defesa."
Os centros históricos são áreas de grande valor cultural, social e económico, pois representam a identidade e a memória das cidades.
1. Património e Identidade Cultural
Os centros históricos preservam edifícios, monumentos e tradições que refletem a história e a evolução das sociedades. São locais onde se podem encontrar estilos arquitetónicos distintos e influências de diferentes épocas, proporcionando uma ligação entre o passado e o presente.
2. Turismo e Economia
Muitas cidades apostam na valorização dos seus centros históricos como forma de atrair turismo, impulsionando o comércio local, a hotelaria e a gastronomia. Isso contribui para a criação de empregos e para o desenvolvimento económico da região.
3. Sustentabilidade e Reabilitação Urbana
A reabilitação dos centros históricos promove a sustentabilidade ao reutilizar edifícios antigos em vez de expandir urbanisticamente para novas áreas. Além disso, melhora a qualidade de vida dos habitantes ao recuperar infraestruturas e espaços públicos.
4. Cidadania e Vida Comunitária
Os centros históricos são frequentemente espaços de encontro, com praças, mercados e eventos culturais que fortalecem o sentimento de comunidade. Ao manter estas áreas vivas, as cidades garantem a continuidade das interações sociais e da cultura local.
5. Educação e Conhecimento
Estes espaços são autênticos "museus a céu aberto", onde as pessoas podem aprender sobre a história, a arquitetura e os modos de vida de outras épocas, promovendo a educação patrimonial e o respeito pela herança cultural.
Preservar os centros históricos é, portanto, essencial para garantir a continuidade da identidade das cidades e o bem-estar das comunidades. No entanto, é necessário equilibrar conservação e modernização para que estes espaços se mantenham funcionais e adaptados às necessidades atuais.
Na Região Norte, destacamos os dois centros históricos reconhecidos como Património Mundial da UNESCO:
Centro Histórico do Porto (UNESCO, 1996)
Combinando estilos arquitetónicos diversos, o centro do Porto mantém um traçado urbano marcado por ruas estreitas, edifícios coloridos e locais emblemáticos como a Ribeira, a Sé, a Torre dos Clérigos e a Estação de São Bento.
Centro Histórico de Guimarães (UNESCO, 2001)
Conhecido como o “berço de Portugal”, é um dos exemplos mais bem preservados do traçado urbano medieval, com destaque para o Castelo, o Paço dos Duques de Bragança e o Largo da Oliveira.
Além destes, cidades como Braga, Viana do Castelo e Ponte de Lima têm também centros históricos protegidos e de grande valor patrimonial.
Outros Centros Históricos de Referência na Região Norte:
Porto – Património Mundial da UNESCO, com a Ribeira e a icónica Torre dos Clérigos.
Guimarães – Berço de Portugal, com o castelo medieval e o Largo da Oliveira.
Braga – Cidade histórica com a Sé de Braga e o Bom Jesus do Monte.
Viana do Castelo – Arquitetura manuelina e renascentista junto ao mar.
Ponte de Lima – A vila mais antiga de Portugal, com uma ponte medieval icónica.