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2 julho 25 Lisboa e Vale do Tejo

"Parque Cidades do Tejo. Que território estamos a projetar?"

"Parque Cidades do Tejo. Que território estamos a projetar?"

A Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos, organizou na passada quinta-feira, 26 de junho, a 5ª Sessão Pública, no Auditório Nuno Teotónio Pereira na sede da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa, sob o tema «Parque Cidades do Tejo. Que território estamos a projetar?».

A Sessão contou com os testemunhos e conhecimento de um notável painel de arquitetos, diretores e chefes de divisão de vários municípios, profundos conhecedores das práticas e políticas de urbanismo contemporâneas, bem como dos projetos e dos territórios objeto de análise desta Sessão, e sobre os quais têm trabalhado nos últimos anos.

Discutimos o futuro do território e da cidade para as pessoas, e trouxemos ao debate público o «Parque Cidades do Tejo» - um projeto com intervenção direta do Estado Central, a sua pertinência, escopo, e as principais iniciativas desenvolvidas até à presente data. Foram abordadas as especificidades dos diferentes territórios, bem como as condições necessárias para desenvolver este quadro de intenções, com quatro grandes projetos, que ambicionam interligar e unir de forma mais efetiva os oito municípios diretamente envolvidos, Almada, Barreiro, Seixal, Lisboa, Oeiras, Loures, Montijo e Benavente.

Os quatros projetos que compõem o «Parque Cidades do Tejo»:

Arco Ribeirinho Sul (Almada - ex-Estaleiros da Lisnave; Seixal - Ex-Siderurgia Nacional; Barreiro - Ex-Quimiparque);
Ocean Campus (Oeiras – Frente ribeirinha de Algés e Cruz-Quebrada; Lisboa – Doca de Pedrouços);
Terrenos do Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa e Loures);
Cidade Aeroportuária (Montijo e Benavente).


Duas novas travessias do Tejo (Túnel Algés-Trafaria; Nova Ponte Chelas-Barreiro)

 O «Parque Cidades do Tejo» é ainda um ambicioso «quadro de intenções». Pela frente teremos um longo processo de planeamento territorial e urbano que se pretende em rede, numa lógica intermunicipal, visando sobretudo os oito municípios envolvidos, sem esquecer, porém, os restantes municípios da Região de LVT, que serão também eles fortemente influenciados e condicionados por este «quadro de intenções».

 A Sessão evidenciou o forte pendor colaborativo e interdependente destes quatro projetos, com testemunhos de trabalho profícuo, integrador e consequente entre municípios. Permitiu também relevar o papel determinante de cada município na gestão de cada um destes projetos, em que uma vez mais, os arquitetos são chamados a pensar, projetar e a coordenar com as suas equipas multidisciplinares, o território e as cidades onde queremos viver.

Este será um tema a que a Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos voltará num futuro próximo.

Oradores:
Arquiteto João Lopes (Área Metropolitana de Lisboa)
Arquiteto Paulo Pais (CM Almada)
Arquiteto Luís Serra (CM Montijo)
Arquiteto Paulo Diogo (CM Lisboa)
Arquiteto Luís Batista (CM Oeiras)

Moderador:
Arquiteto Marco Lopes (SR LVT da Ordem dos Arquitectos)

O vídeo da sessão está disponível no canal Youtube da Ordem dos Arquitectos aqui.

 

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