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2 agosto 24 Secção Regional dos Açores

Alban Wagener é o 1.º classificado no procedimento “Exposição Itinerante: Concursos de Arquitetura - processo de seleção de propostas: curadoria, suportes e catálogo”

1º CLASSIFICADO

2º CLASSIFICADO

Alban Wagener é o 1.º classificado no procedimento lançado pela Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO), que tem em vista a realização da Exposição Itinerante: Concursos de Arquitetura, que irá percorrer as 9 ilhas do Arquipélago dos Açores, com os trabalhos premiados e distinguidos no âmbito dos concursos de arquitetura a que prestou assessoria técnica e jurídica.

Segundo Alban Wagener, a proposta desenvolvida “procurou desenvolver uma narrativa curatorial articulada ao projeto de design expositivo e editorial no sentido de comunicar os projetos selecionados de forma eficaz, económica e com valor estético. A proposta curatorial tem a sua raiz no conceito de arquipélago, assumindo diferentes ilhas (núcleos expositivos) que correspondem a cada um dos concursos. O design dos suportes expositivos foi desenvolvido de forma a responder à narrativa curatorial e garantir flexibilidade. Partindo de um sistema modular, a solução apresentada adapta-se com facilidade a diferentes contextos e poderá ser reutilizada noutras exposições”. Ainda de acordo com o autor, “a utilização da cor azul na exposição e catálogo, sugere uma relação com o mar, enfatizando-se de forma simbólica a importância deste elemento no arquipélago, servindo também de elemento agregador de todos os projetos”.

A João Valério foi atribuída a 2.ª classificação. Segundo o autor, a proposta é caracterizada por: “um conjunto de planos e linhas ocupa o vazio, reconfigurando a estrutura espacial do local da exposição. A flexibilidade da solução permite a sua montagem em salas de diferentes formatos e dimensões, adaptando a sequencia expositiva em função dos acessos e circulações existentes. Visualmente, a exposição é um estaleiro – os concursos, início de processos, são evocados na simplicidade e crueza dos materiais”. E acrescenta: “no seu conjunto, a proposta apresentada segue uma lógica unificada de comunicação visual e sensorial, dando corpo de expor que se procura uma ideia de trabalho durável, simples de compreender e, acima de tudo, que transmita uma ideia de trabalho em curso. O contexto expositivo permitirá destacar a importância de um adequado processo de concurso para a valorização da arquitetura e dos espaços que habitamos”. 

A decisão do júri é justificada pela “clareza da proposta, a inclusão de estimativa de custo, a solução de iluminação compatível com os parâmetros exigíveis para o fim, a melhor adequabilidade às condicionantes de transporte e o nível de definição do catálogo”.

Recorde-se que a Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos (SRAZO) promoveu este processo para a seleção da melhor proposta conjunta para o trabalho de curadoria da exposição, a conceção do suporte expositivo e a elaboração do catálogo da exposição, que tem como objetivos, por um lado, promover e incrementar boas práticas na aquisição de serviços de arquitetura na região, através da implementação de mecanismos que promovam qualidade e sustentabilidade, e, por outro lado, sensibilizar os decisores políticos e a população, no geral, para as vantagens que estes procedimentos concursais representam para a valorização do território e do património edificado e para a qualidade de vida, bem-estar e saúde dos cidadãos. 

Segundo o Presidente da SRAZO, Nuno Costa, tal como referido noutros contextos, “com esta iniciativa, pretende o Conselho Diretivo da SRAZO sensibilizar de entidades públicas e privadas para o incentivo à prática de concursos com vista à aquisição de serviços de arquitetura; democratizar o acesso à encomenda pública; contribuir para a escolha de soluções que melhor respondam às necessidades dos munícipes; promover a implementação de mecanismos de maior transparência na gestão de obras públicas; e gerar debates com intuito de criar massa critica em torno da Arquitetura, do Urbanismo, do Território, do Ambiente e do Património, tendo em vista a promoção da Arquitetura, valorização do espaço habitado (interior e exterior) e melhoria da qualidade de vida dos munícipes”.

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