22 novembro 24 Açores
Assinado Protocolo de Colaboração entre a SRAZO e a SRFPAP do GRA para requalificação das antigas fábricas do açúcar e do álcool
A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional dos Açores e a Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública do Governo dos Açores assinaram um Protocolo de Colaboração, no passado dia 11 de novembro, com o objetivo de definir uma estratégia e encontrar uma solução conciliadora para a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de S. Miguel.
O Protocolo de Colaboração, que foi notícia em vários órgãos de comunicação social, entre os quais, a RTP-Açores, o Açoriano Oriental, o Correio dos Açores, a Antena 1 – Açores e a Rádio Atlântida, prevê a criação de duas Comissões de Trabalho, que envolvem várias entidades regionais e locais e um conjunto de especialistas, na sua maioria, arquitetos, com os objetivos de elaborarem o programa para a promoção dos dois debates públicos sobre a intervenção e requalificação na Fábrica do Açúcar e na Fábrica do Álcool, bem como redigir um documento orientador sobre a eventual requalificação das referidas fábricas.
As Comissões de Trabalho serão compostas por representantes da Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública, da Direção Regional das Obras Públicas, da Direção Regional da Cultura, da Câmara Municipal de Ponta Delgada, da Câmara Municipal da Lagoa, da Junta de Freguesia de Santa Clara, da Junta de Freguesia de Nossa Senhora do Rosário, do Museu Carlos Machado, do Museu da Lagoa e da Delegação Regional dos Açores da Ordem dos Economistas, pelos arquitetos Igor Espínola de França, Jorge Kol de Carvalho, Paulo Franco, Sílvia Santos, Paulo Vieitas e Miguel Frazão de Medeiros e pela Doutora Isabel Soares de Albergaria, Professora Associada da Universidade dos Açores.
O Presidente da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitetura, Nuno Costa, a propósito destaca que “o compromisso assente, de grande responsabilidade, tem em vista a salvaguarda do património de duas antigas fábricas da SINAGA e a promoção do desenvolvimento dos centros urbanos onde estão localizadas, bem como a defesa do direito à arquitetura e do bem comum. Consciente que existem muitas vontades para aqueles dois espaços, possuidores de enorme potencial, de forma isenta, compete às Comissões de Trabalho conciliar as vontades e definir para os dois espaços um programa e uma estratégia de intervenção, com vista à sua requalificação e consequente devolução à sociedade”.