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PRÉMIOS ARQUÉTIPO 2022-23

3ª EDIÇÃO | PRESERVAR, OTIMIZAR E ASSEGURAR

Com o apoio da Secretaria de Estado da Economia, os Prémios Arquétipo têm como objetivo promover a aproximação entre a Indústria e os arquitetos, procurando ideias com aplicabilidade direta no sector da construção.

As propostas devem apresentar novos produtos, novas técnicas ou novos conceitos que respondam às necessidades e tendências do sector, permitindo a sua dinamização e valorização.

A 3ª edição dos Prémios Arquétipo tem como parceiras a Arch Valadares e a JJ Teixeira e cada uma das empresas irá atribuir um Prémio Inovação Norte 41°, no valor de €2500. De entre os 2 Prémios Inovação poderá ser atribuído um Prémio Master Norte 41°, no valor de 6000€, a uma única proposta a que o Júri reconheça maior potencial de resposta às necessidades e tendências de mercado, com vista ao desenvolvimento de um projeto de investigação. Os Prémios Arquétipo conta com o patrocínio da Ageas Seguros. 

A presente edição foi lançada na Concreta, a 16 de outubro de 2022. As visitas às empresas associadas Arch Valadares e a JJ Teixeira tiveram lugar, respetivamente, nos dias 12 e 18 de abril de 2023, não sendo de frequência não obrigatória para participação no Prémio. A 26 de abril de 2023, foi realizada uma sessão de apresentação dos projetos de investigação desenvolvidos nas primeiras edições do Prémio Arquétipo. Assista à gravação da sessão neste link. Todas as notícias sobre esta edição disponíveis no link.

A entrega de propostas até 30 de junho de 2023.
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Organização: OASRN
Parceria Estratégica: Exponor/Concreta
Apoio Institucional: Secretaria de Estado da Economia
Patrocinador: AGEAS Seguros
Media Partner: Espaço de Arquitetura

O arquitecto Jérémy Pernet foi o vencedor do Prémio Master de Investigação do Prémios Arquétipo – 2.ª Edição, entregue pelo Secretário de Estado Adjunto e da Economia, Dr. João Neves, numa cerimónia que teve lugar na sede da Secção Regional o Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN).

Jérémy Pernet ganhou o prémio com uma proposta desenvolvida para a FILSTONE. 

Na mesma ocasião foram entregues os Prémios Inovação N41º, que distinguiram 2 propostas apresentadas às empresas parceiras – Arch SA Valadares e FILSTONE – Comércio de Rochas SA. “Este é para a Ordem dos Arquitectos um momento especial porque chega ao fim a 2.ª edição do Prémio Arquétipo, um prémio que tem na sua génese um trabalho colaborativo entre a Ordem dos Arquitectos e empresas do sector da construção. Trazer a investigação e a inovação para o centro do processo produtivo é um objectivo que terá, sem dúvida, impacto na competitividade da nossa economia, mas também no reconhecimento público da nossa profissão” referiu Conceição Melo, presidente da OASRN.

A mesma responsável salientou a importância do apoio do Gabinete do Ministério de Estado, da Economia e Transição Digital a esta 2.º Edição e realçou o papel das empresas parceiras. “Estas parcerias que unem técnicos, empresas ligadas à construção, empresas de serviços, órgãos institucionais e governo, são o futuro da nossa economia e da nossa profissão”.

“Esta é a segunda edição de um prémio que, faz todo sentido continuar, explorando sinergias entre os arquitectos, técnicos de áreas disciplinares complementares e a produção para encontrar as melhores soluções adaptadas aos desafios emergentes que não podem esquecer a emergência sanitária, climática e ambiental. Este é o desafio do futuro e o que queremos ver desenvolvido nas próximas edições.”

Quanto ao projecto seleccionado pelo júri do concurso para Master de Investigação, o arquitecto Jérémy Pernet explicou que “O projeto pretende estudar a viabilidade em termos construtivos, orçamentais e de uso, de um sistema construtivo em grandes blocos de pedra maciça, no contexto e clima Português. Não se trata só do material que usamos, mas sim de repensar a nossa abordagem da construção. Uma das numerosas vantagens da pedra é a sua grande massa térmica, permitindo uma regulação muito eficiente do clima interior, quando bem estudada. Trata-se então, de encontrar sobriedade na nossa forma de construir e usufruir dos espaços que nos albergam.”

Jérémy Pernet considera que “A Indústria precisa do pensamento disruptivo dos arquitetos tanto como os arquitetos precisam da experiência das empresas. Necessitamos de equipas a colaborar, de ver a síntese das competências reunidas a cada projeto para sermos coerentes, eficazes e inovadores. Nesse âmbito, é de enaltecer a iniciativa do prémio Arquétipo”.

O prémio teve como parceiras as empresas Arch Valadares, FILSTONE e MAPP, que desde o início estiveram receptivas a propostas para novos produtos, novas técnicas ou novos conceitos que dessem resposta às necessidades e tendências do sector, permitindo a sua dinamização e valorização.

Para além de Jérémy Pernet, foram ainda distinguidos com o Prémio Inovação N41º - ARCH VALADARES o arquitecto José Cardoso que recebeu um prémio de 2.500€. Foi ainda atribuída uma Menção Honrosa Prémio Inovação N41º FILSTONE, ao arquitecto Sérgio Mendes.

Pedro Devesas é o vencedor do Prémio Master Investigação N41º - 1.ª Edição
 
Cerimónia de entrega dos Prémios Arquétipo contou com a presença da Secretária de Estado da Indústria ​

O arquitecto Pedro Devesas é o vencedor do Prémio Master de Investigação dos Prémios Arquétipo, entregues hoje pela secretária de Estado da Indústria, Ana Teresa Lehmann, numa cerimónia que teve lugar na Secção Regional o Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN), entidade promotora do galardão.
Pedro Devesas ganhou o prémio com o UNIWC, uma proposta desenvolvida para a Arch Valadares. Ao receber este prémio, no valor de 6 mil euros, arquitecto e empresa irão desenvolver um protótipo que será apresentado na Concreta 2019 e posteriormente lançado no mercado.
“O que pretendemos, desde a primeira hora, foi servir de intermediários entre os arquitectos e a Indústria e é com enorme satisfação que verificámos que os vencedores do Prémio Inovação estão a formar verdadeiras parcerias com as empresas e que há já projecto em andamento”, referiu Cláudia Costa Santos, presidente da OASRN.
A mesma responsável salientou a importância do apoio da secretaria de Estado da Indústria, “que sempre acreditou no projecto e que incentivou a sua realização”, e congratulou-se com a “excelente adesão” que teve esta 1ª edição, realçando o papel das empresas parceiras.
“As empresas que se juntaram a nós deram também um salto de fé, uma vez que ninguém sabia como iria ser o acolhimento deste prémio no seio dos arquitectos. Parece-me que a nossa mensagem passou e que rapidamente os arquitectos perceberam a grande vantagem que têm em entrar num sector como o industrial, tão criativo e entusiasmante”.
Quanto ao projecto seleccionado pelo júri do concurso para Master de Investigação, arquitecto Pedro Devesas explicou que o UNIWC - um bloco que agrega lavatório, sanita e chuveiro, ao mesmo tempo que aproveita as águas saponáceas para as descargas da sanita - foi desenhado há cerca de 3 anos, e surgiu como resposta a um problema, resultante de alguma frustração, por ter de escolher infinitas peças diferentes para compor uma instalação sanitária. “Nesse momento perguntei a mim mesmo porque as marcas não desenhavam apenas uma peça? Ou duas? No entanto, estava na gaveta porque não sabia como o colocar no mercado. Cheguei a ponderar concorrer ao Jumpthegap da Roca, mas quando soube do prémio Arquétipo, que estava associado a uma marca Portuguesa de sanitários tão bem implementada no nosso mercado, achei que era o momento”.
Os Prémios Arquétipo têm como objectivo promover a aproximação entre a Indústria e os arquitectos, procurando ideias com aplicabilidade directa no sector da construção.
Devesas considera que “o arquitecto tem uma formação que permite contribuir para a área do design industrial e para as engenharias de materiais, sem de todo querer substituir profissões de elevada qualidade e especialização”, realçando o facto de “na área da construção, penso que os arquitectos podem dar um bom contributo para a Indústria”.
O prémio teve como parceiras as empresas Arch Valadares, Automatizadora SA – ATZ, Cobermaster, Enor e Knauf, que desde o início estiveram receptivas a propostas para novos produtos, novas técnicas ou novos conceitos que dessem resposta às necessidades e tendências do sector, permitindo a sua dinamização e valorização.
Para além de Pedro Devesas, foram ainda distinguidos com o Prémio Inovação N 41º os arquitectos José Cadilhe, Sérgio Mendes, Sílvia Alves e Francisco Saraiva, que receberam um prémio de 2500€. Foi ainda atribuída uma Menção Honrosa à arquitecta Luísa Bebiano Correia.