4 dezembro 25 Lisboa e Vale do Tejo
“do Traço à Cidade” fechou da melhor forma: com Ricardo Bak Gordon e Pedro Cabrita Reis
Encerrámos a exposição “do Traço à Cidade” com o sentimento claro de que construímos algo maior do que uma mostra. Criámos um espaço que deu a conhecer o trabalho dos arquitetos de Lisboa e Vale do Tejo, abriu as portas à sociedade e à academia, e juntou visitantes à volta de desenhos, encontros e conversas que celebram o que a arquitetura tem de mais essencial: o olhar, o traço e a partilha.
Entre 6 de novembro e 3 de dezembro, recebemos mais de 2000 visitas, acolhemos aulas de desenho, escolas e universidades, e criámos momentos de proximidade entre profissionais, estudantes e público em geral.
As 146 peças gráficas de ateliers e arquitetos da região foram o grande pilar desta edição, revelando a força, a diversidade e a qualidade da arquitetura produzida no território. A exposição permitiu olhar de perto o pensamento, os processos e as linguagens que moldam a cidade e o futuro que construímos.
Assinalámos também dois momentos de conversa extraordinários: João Luís Carrilho da Graça com Gonçalo Byrne, no dia 12 de novembro, e, para fechar, Ricardo Bak Gordon com Pedro Cabrita Reis, num diálogo que ficará na memória de todos.
Contámos com o apoio fundamental das entidades parceiras: Academia Nacional de Belas Artes, Câmara Municipal de Lisboa, ERTRL, InfoBIM, Leroy Merlin Pro, Moreplace, Morgado, Pick a Buy, RTP, Saint-Gobain, Sonae Arauco, Tintas Robbialac, Unicorn Factory e Verdasca.
Algumas destas marcas aproveitaram as segundas-feiras – dia em que a exposição estava encerrada ao público – para dinamizar os seus próprios encontros, dando origem ao nosso “Dia das Marcas”.
A concretização desta edição só foi possível graças ao envolvimento de inúmeros fornecedores e, sobretudo, ao empenho diário de 46 voluntários, que acompanharam visitantes e deram vida a cada momento.
“do Traço à Cidade" — e toda a preparação que o tornou possível — marcou-nos pelo ânimo, pela dedicação e pela energia que juntou arquitetos, estudantes, parceiros e visitantes.
Nestes dias, percebemos a força que a arquitetura ganha quando é aberta, vista e discutida.
Levamos desta edição a convicção de que vale sempre a pena criar estes momentos: eles fortalecem a profissão, aproximam-nos da sociedade e lembram-nos porque fazemos o que fazemos.