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Publicado a 20 Novembro 2025Lisboa e Vale do Tejo

Ciclo Visitas de Obra #2 | Jardim de Infância do Arco do Cego

06 de dezembro - 06 de dezembro

Jardim de Infância do Arco do Cego | Rua Reis Gomes, 7, Lisboa

A Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos (SRLVT-OA) convida todos os membros e interessados a participar na visita ao Jardim de Infância do Arco do Cego.

6 dezembro, 11h00.

Ponto de Encontro: Rua Reis Gomes, 7, Lisboa.

Visita Guiada pelos Arquitetos Cristina de Mendonça (Embaixada) e Marco Beltrão (AXIOMA).

Inscrição obrigatória e gratuita até dia 2 de dezembro, limitada a 50 lugares para
lvt.geral@ordemdosarquitectos.org


O Ciclo Visitas de Obra é um programa da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo, criado com o objetivo de promover visitas técnicas a obras em curso na região, fomentando:

• partilha profissional;

• reconhecimento do trabalho arquitetónico em desenvolvimento;

• reflexão crítica sobre a prática contemporânea.

 Junte-se a nós para conhecer e debater exemplos relevantes de boa prática arquitetónica na região SRLVT.

Este ciclo tem o apoio Leroy Merlin PRO

Jardim de Infância do Arco do Cego é um projeto do Ateliê Embaixada 3.0 + João Asper Banha + Marco Beltrão, situado no antigo Arquivo Municipal, na Rua Nunes Claro, um equipamento com capacidade para cem crianças.

A adaptação do edifício a uma nova funcionalidade envolveu a identificação, preservação e manutenção dos elementos arquitetónicos essenciais à sua identidade e significado histórico.

Ao mesmo tempo, abriu uma oportunidade para reinterpretar e reformular uma estrutura integrada num tecido urbano bem estabelecido – o plano diretor deste bairro social foi elaborado durante a Primeira República e projetado por Adães Bermudes, Frederico Caetano de Carvalho e Edmundo Tavares. É definido por uma malha ortogonal, hierarquizada por dois eixos centrais, perpendiculares entre si, a partir dos quais se definem os quatro bairros simétricos do bairro.

Embora o quarteirão em torno do edifício do Arquivo Municipal seja uma exceção às premissas do plano, é na sua ortogonalidade, escala e hierarquização que se encontra a

Aquele esforço de reinterpretação incorpora uma abordagem dupla, apresentando uma proposta que oscila entre promover um diálogo construtivo e navegar pela tensão entre preservação e remoção.

As transformações propostas são as seguintes:

1) Estabelecimento de pontos de acesso nas quatro elevações, resolvendo estrategicamente as disparidades altimétricas entre o pavimento adjacente e as elevações internas do edifício.

2) Introdução de uma cruz estrutural definida por quatro eixos, organizando meticulosamente o edifício numa grelha de três módulos por três.

3) Caracterização da intervenção através da identificação de duas fases de construção distintas.

4) Organização do programa em duas zonas distintas, delineando espaços para permanência e funções complementares.

Informação de Ateliê Embaixada

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